De volta ao país
tupiniquim (guardamos uns posts da
Europa para publicar para nossos queridos leitores – só para dar aquele
gostinho de que ainda estamos viajando mundo afora, como se tivéssemos ganho na
mega sena), nada como matar a saudade com comida brasileira e ainda com um
programa bem paulista...
A boa de hoje: bar
Dona Onça, no edifício Copan.
O edifício Copan é um
dos mais emblemáticos da minha querida terra natal. Ele foi projetado pelo
Oscar Niemeyer nos anos 50 (li hoje no jornal que ele está louco para voltar
para a casa do hospital para trabalhar no seu projeto de um centro cultural no
Marrocos – aos 104 anos! Muito, mas muito orgulho de um velhinho porreta
desses. Ainda que o estilo arquitetônico dele não seja your cup of tea, não há como negar que esse velhinho nessa idade e
ainda na ativa – e não para jogar gamão e sim para realizar empreendimentos
arquitetônicos internacionais - é impressionante).
Enfim, a gente está
aqui para falar de comida e não de arquitetura…
Gosto de ir lá com a minha
mãe, que é a pessoa que mais gosta de comer entradas que eu conheço. A ideia é
provar um pouco de tudo e não se empanizar com um prato só (se bem que a
feijoada de lá tem uma cara ótima, estou louca para voltar e provar). Fomos
durante um dia de passeio no centro da cidade.
Abrimos com chave de ouro com uma
caipirinha (ou caipiroska) onça pintada. Vai tangerina e maracujá. Deliciosa e
vem num copão. Uma delícia! Refrescante, gosto de fruta, adoçada na medida
(odeio quando a caipirinha vem puro açúcar) e pronta para ser tomada como se
fosse suco!
Caipiroska Onça Pintada |
Pedimos algumas
porções “para beliscar”…
A primeira delas,
panelinha de frutos do mar com perfume de curry. Uma delícia. Tem um toque oriental e vem com um pãozinho para chuchar no molho.
Panelinha de frutos do mar com perfume de curry |
Mexilhões cozidos na cerveja |
Linguiça de porco
artesanal feita na casa com vinagrete e pão francês, que acompanha uma
pimentinha biquinho (o toque especial, na minha opinião)…
Linguiça da casa com pimentas biquinho e vinagrette |
E o meu favorito
(disparado – não porque os outros não sejam tão bons, mas porque este
simplesmente é o que eu penso quando tenho vontade de ir no Dona Onça): carré de javali grelhado ao molho poivre… Ainda que você não faça este
esquema de “tapas”, peça este carré de entrada. Você vai ser mais feliz depois
que comer, vai por mim.
Carré de Javali ao molho poivre |
E para finalizar,
sobremesas!! Ai, como essa parte me agrada!
Primeiro, um crème brûleé abrasileirado de romeu e
julieta. Adoro estas misturas culturais (principalmente se elas são bem
sucedidas).
Crème brûleé romeu e julieta |
Churros com doce de leite |
Para finalizar, peça
um cafezinho. Ele acompanha o “leite de onça”que é uma batida/ licor que eles
fazem lá.
Café com leite de onça |
Um agradecimento
especial à mamma, que me ensinou a comer bem e me apresentou ao carré, ao brûleé
e ao passeio digestivo no centro pós restaurante (que não durou muito, como
vocês podem imaginar).
Flá